Os concursos anuais para professores contratados são sempre uma tormenta para quem concorre e quem acompanha os docentes. A incerteza, a ansiedade, a mudança constante assolam anualmente os professores. São anos e anos de luta, de sacrifícios, de amargura e que muitas vezes não são compensados. E cada vez mais verifico que as injustiças e as humilhações aumentam para os docentes. A autonomia das escolas para as renovações de contrato ou contratações conduz a situações inconcebíveis e da maior injustiça com o favorecimento de alguns docentes em detrimento de outros com mais experiência… É ultrajante para quem lecciona por gosto e desde de 1996, como eu, verificar que os critérios definidos pela legislação referente a concursos não são respeitados. É complicado desempenhar uma profissão em que não prevalece a “meritocracia” mas sim a “cunhacracia” ou algo muito semelhante.