sábado, 14 de novembro de 2009

Don't you cry...

Uma nova versão de uma canção dos Guns and Roses fez-me entrar numa máquina do tempo e viajar até ao mês de Agosto e ao ano de 1992. Nesse ano ao som desse tema a minha vida mudou. Até então tinha tido as minhas paixões e amores de adolescente, muito intensas e vividas mas sem consequências futuras. Naquele dia tudo mudou. Ao iniciar uma nova relação percebi o quanto um sentimento profundo pode mudar uma personalidade e quem sabe até a minha vida futura. O meu pragmatismo e a firmeza de carácter foram facilmente debilitadas por uma torrente de emoções que toldavam constantemente a minha forma de pensar. A relação não resultou porque tínhamos formas de estar e de viver incompatíveis e infelizmente não conseguimos ultrapassar esses diferendos. Hoje sei que se estivesse com ele não seria a mesma pessoa e provavelmente também não seria feliz. Porém, não posso esquecer o quanto uma relação pode modificar a filosofia de vida, as crenças, as expectativas. Voluntária ou involuntariamente até hoje não voltei a sentir o mesmo, prosseguimos com as nossas vidas. Porém, voltar a viver aqueles momentos, aquelas emoções, traz-me alguma inquietação, algum aperto no coração e muitas recordações tocantes…

2 comentários:

Sandra disse...

Olá amiga,

O primeiro grande amor, deixa-nos para sempre marcas na nossa alma, que nem o tempo as apaga...
Fica bem e muitos beijinhos

Anónimo disse...

Olá,

concordo consigo, pois já me aconteceu o mesmo, e essa ferida foi profunda nunca sarou. As inquietações de puder viver um novo amor e voltar a sofrer. Beijinho MIER'