sexta-feira, 27 de julho de 2007

2º dia em Londres

Saí cedo em direcção a Westminster, passei e guardei como recordação imagens do Big Ben, Houses of Parliament (Galeria da Câmara dos Comuns, Galeria da Câmara dos Lordes e a Jewel Tower), London's Eye e da Abadia de Westminster. Não sem antes interpelar, sobre uma direcção, um polícia por sinal bem apessoado e simpático, mas que impunha algum respeito com uma metralhadora a tiracolo. Segui para a Westminster Cathedral de orientação Católica, ao invés da Abadia que é anglicana e onde é preciso pagar para conhecer o seu interior. O exterior da Catedral de Westminster (na fotografia em cima) não se assemelha às catedrais católicas que já visitei, o seu interior é sóbrio e simples e emana espiritualidade. Sentei-me um pouco para sentir a paz e a tranquilidade que provinham do interior da Catedral. Reuni forças e rumei ao Palácio de Buckingham (foto ao lado) que os ingleses não consideram bonito mas que não deixa de ser imponente.
Com a chuva a começar a incomodar, atravessei o St James's Park, pelo caminho dedicado à princesa Diana até ao Cabinet War Rooms. Após pagar a entrada recuei no tempo até à 2ª Guerra Mundial. É preciso dizer que o espaço é subterrâneo e comporta um museu fabuloso dedicado a Winston Churchill e os gabinetes onde o primeiro-ministro inglês e restantes governantes se refugiaram e delinearam estratégias durante a 2ª Guerra Mundial. Estes 21 gabinetes encontram-se com o mesmo aspecto que tinham quando foram abandonados no final da guerra em 1945. A recriação histórica está tão bem concebida e tão assustadoramente real que cheguei a apressar o passo quando soaram as sirenes alertando para os bombardeamentos sobre a cidade. Para mim, foi deslumbrante e uma verdadeira lição de história ao vivo.
Saí a tempo de assistir ao render da guarda no Palácio de Buckingham, uma das maiores atracções de Londres, mas que não veio a acontecer devido à chuva que começou a cair torrencialmente. Segui para Piccaddily Circus onde comprei mais umas lembranças e a pé voltei à praça de Trafalgar para fotografar o Nelson e visitar o National Gallery. Confesso que passei mais de três horas neste museu a apreciar belas pinturas de Rafael, Da Vinci, Miguel Angelo, Rembrant, Van Gogh, Monet ou John Constable que também o meu pai gostava muito.
Quando deixei o National Gallery fui mais uma vez a pé até Oxford Street, pelo bairro do Soho até Gover Street onde ficava o local de dormida. O passeio foi muito interessante pela variedade de pessoas, casas, lojas com que podemos nos deparar mas principalmente por ser uma zona tipicamente londrina.
As dores nas costas começam a intensificar e a incomodar-me.
CARNABY STREET (Soho)

1 comentário:

Ana disse...

Andar pelas grandes cidades tem disso, maçam as pernas e as costas, fazem-nos desfalecer, mas ao mesmo tempo há sempre vontade para ver sempre mais alguma coisa, queremos sempre aproveitar ao máximo. Mas, não há sombra de dúvidas as grandes capitais europeias são escolas de vida!